Tavernas, castelos, cavernas, masmorras. Dragões, homens-alce e pessoas com cabeça de pássaro. Espadas sem fio, cabeças sem pescoço, elmos manchados e escudos partidos.
Do que mais nós precisamos?
Os contos a seguir giram em torno de tudo aquilo que poderíamos considerar “épico” ou “fantástico”. Alguns apenas épicos. Outros somente fantásticos. Eles representam o desejo pelo simbólico que existe na descrição da magia, nos mundos secundários, nas criaturas feitas de partes de várias outras criaturas e gentes. No saudosismo de uma época onde velas iluminavam os salões, onde as estradas eram percorridas um passo de cada vez. Épocas que desconhecemos, mundos que não existem, o entendimento que transcende meras palavras. Pois o histórico e o fantástico não são uma forma de compreender o mundo contemporâneo, ou de transmitir certas analogias – ainda que estes possam ser adendos. Acima de tudo, o histórico e o fantástico são uma forma de entender a nós mesmos, resgatando a arte dos símbolos, perdida em meio a todos os “ismos” com os quais temos que lidar em nossas timelines e coffee breaks.