Há uma bolha em torno de mim. Ela serve para me proteger. Ela serve para que eu saiba onde eu começo e o outro termina. Quais coisas são minhas e quais coisas não são minhas.
Eu inventei esta bolha. Teci-a enquanto crescia. O resultado foi uma peneira. Quando chove, a água entra e encharca tudo. Leva minhas coisas e me machuca até que eu não saiba mais a diferença entre mim e o outro.
O amor é uma lei da natureza que determina que não existem começos nem fins.